Mindfulness – Prática da Compaixão

Nessa prática, somos convidados a olharmos para a nossa realidade presente, seja ela agradável ou não, e acolhê-la de forma compassiva. Além disso, levaremos um olhar, gentil, carinhoso e respeitoso para a pessoa que somos agora, buscando estabelecer uma relação mais amiga conosco.

A compaixão e a gentileza fazem parte do desenvolvimento de Mindfulness porque promovem atitudes essenciais para a nossa saúde e bem estar coletivo.
Mindfulness (mente) sem Heartfulness (coração) é incompleto.

Com quais atitudes você olha para toda a sua experiência da sua realidade presente? Com quais atitudes olha para o funcionamento de sua mente?
Com compaixão, gentileza, amabilidade, respeito, equanimidade!! Por isso trabalhamos essas emoções e atitudes! Do contrário, o seu Mindfulness é incompleto.

Intro: Jeremy – Pearl Jam

Finalização: Alive- Pearl Jam

Prática guiada por Danniela Sopezki

Edição: Luísa Rizzatti

Abertura à insegurança e vulnerabilidade para aumentar o amor e a conexão

Olá amigos!

Recentemente eu encontrei o trabalho de Brené Brown. Na verdade, reencontrei. Em meio às minhas práticas de Mindfulness, eu me lembrei da sua palestra do TED, intitulada “O poder da vulnerabilidade”.

Faço questão de indicar esta palestra comovente e engraçada porque ela demonstra um aspecto fundamental da toda prática Mindulness: a abertura. Como somos seres imperfeitos, todos temos as nossas inseguranças, medos, dificuldades.

E é aqui que entra ao mesmo tempo a observação da própria vulnerabilidade e as práticas de Mindfulness que também envolvem compaixão.

Um querido amigo meu certa vez me contou a seguinte história. Imagine uma pessoa que você considera o máximo. Dependendo da sua formação pode ser o Papa, o Dalai Lama, um pastor, um músico, uma atriz… enfim… esta pessoa é especial e você é “fã” dela. Se você tivesse a oportunidade de passar 1 hora com ela, só você e esta pessoa especial, você não passaria?

Bem… e se esta pessoa especial fosse você e tudo o que você tivesse que fazer é passar 1 hora (ou pouco menos) em um processo de auto-observação? De atenção plena – contigo mesmo?

Muitas pessoas vão pensar que não é bem por aí. “Eu não sou como aquela pessoa especial”…

Isto no fundo salienta o fato de que nós não nos temos em boa conta. A nossa autoestima pode não ser tão elevada ou simplesmente nós queremos fugir de ver o que quer que seja que não queremos ver: nosso sofrimento, nossa dor, nossa vulnerabilidade.

E é justamente a partir daqui que o tema toca da palestra da Brown. Existem pessoas que percebem que tem inseguranças e medos, incertezas e dificuldades pessoais, mas não paralisam. Elas notam (mindfulness) o problema interno e não deixam que este problema impeça a realização ou, talvez, uma tentativa.

Por exemplo, alguém pode se sentir inseguro, mas apesar da insegurança, se abre e tenta iniciar um novo romance.

Mindfulness. Atenção plena conduz à compaixão e é facilitada pela autocompaixão. E autocompaixão é auto-bondade. Afinal, não precisamos nos julgar e nos culpar por seremos imperfeitos. Estamos tentando fazer o melhor e isso já basta.

Isto posto, recomendo muitíssimo os livros e vídeos de Brené Brown.